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Lições do Curso:

Lição 23 - Princípios Teológicos de Interpretação – Regra 4

 

Regra 4

Um ensinamento simplesmente implícito na Escritura pode

ser considerado bíblico quando uma comparação

de passagens correlatas o apoia.

 

            Olá irmãos, graça e paz! Hoje finalizaremos o nosso treinamento, parabéns por você ter chegado até aqui. Por inúmeros motivos muitos se perderam pelo caminho. Saibam que Deus certamente honrará a dedicação e empenho que cada um de vocês tiveram em nosso treinamento. Contudo, segurem as lágrimas um pouco mais, ainda resta esta lição a ser completada kkkkkkkkkkkk.

 

            Sabiam que esta regra de interpretação teológica das Escrituras, é de grande proveito para o estudante da Bíblia? Ela lhe dá a possibilidade de explorar o grande potencial das Escrituras numa área na maioria das vezes desconhecida. Esta regra lhe ajudará a extrair água da rocha e achar frutos maduros em pleno deserto.

 

            Esta regra é um divisor de águas. Existem muitas pessoas por aí pegando passagens isoladas da Bíblia para fazê-la se encaixar em suas maneiras de pensar e, consequentemente, criam falsas doutrinas (heresias); quando na verdade, é a nossa maneira de pensar que deve se enquadrar às Escrituras.

 

Exemplo 1

 

            Certa ocasião Jesus se viu envolvido numa discussão com os Saduceus quanto à questão da ressurreição. Onde Jesus encontrou recursos para combater os Saduceus, inimigos declarados da doutrina da ressurreição? No Antigo Testamento, evidentemente. Atente para as palavras de Jesus:

 

Marcos 12:26-27

26 E, acerca dos mortos que houverem de ressuscitar, não tendes lido no livro de Moisés como Deus lhe falou na sarça, dizendo: Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó?

27 Ora, Deus não é de mortos, mas sim é Deus de vivos. Por isso, vós errais muito.

 

            Citando Êxodo 3:15, Jesus personifica que o Antigo Testamento prova a ressurreição dos mortos. Uma vez que Deus é Deus de vivos ou ressurretos. Este raciocínio é dedutivo e pode ser aplicado da seguinte maneira:

 

Primeira Premissa: Deus é Deus dos vivos.

Segunda Premissa: Deus é Deus de Abraão, Isaque e Jacó.

Conclusão: Abraão, Isaque e Jacó estão entre os que vivem.

 

            É clara e explícita a ressurreição no Antigo Testamento, sim! Basta ver passagens como: Isaías 26:19; Jó 10:26; Salmos 17:15 e Deuteronômio 12:2

 

Exemplo 2

 

            Outro exemplo para a análise é a questão da admissão da mulher à Santa Ceia do Senhor. Estudando o Novo Testamento, concluímos que lhes é facultado o direito de tomarem assento à Mesa do Senhor, não estando elas amparadas por mandamento de exceção, mas por ensinamentos implícitos no Novo Testamento. A leitura de passagens como 1 Coríntios 1:11; 16:19, quando confrontadas com 1 Coríntios 11 onde Paulo instrui a igreja de Corinto sobre como conduzir-se na Ceia do Senhor, nos ajuda a estabelecer o seguinte critério de interpretação.

 

Primeira Premissa: A igreja de Corinto recebeu instrução sobre a comunhão.

Segunda Premissa: Haviam mulheres que faziam parte da igreja de Corinto.

Conclusão: As mulheres podem participar da comunhão.

 

            Obs.: Quem se matricular no curso de Lógica Cristã irá aprender a trabalhar com raciocínio lógico dedutivo e indutivo através de premissas para defendermos a Palavra de Deus de ataques externos desferidos por ateus e céticos. Imperdível... O aprendizado é espetacular!

 

A T E N Ç Ã O !

            Você precisa estar certo de que as deduções que faz estão verdadeiramente implícitas nas Escrituras das quais as extraiu, e de que você averiguou e comparou passagens correlatas sobre o assunto. Este cuidado se explica pela facilidade de se fazer mau uso deste princípio em estudo e se chegar a conclusões antibíblicas.

 

            Façam como o povo de Bereia (os crentes nobres) a qual o apóstolo Paulo se referiu em Atos 17:11; tudo que ouvirem a cerca de doutrina, compare com as Escrituras. A Bíblia interpreta a própria Bíblia, e para que esta interpretação ocorra com precisão é necessário usar passagens correlatas, ou seja, passagens que reafirmam e reforçam o tema em questão, exatamente como esta regra nos orienta, a saber, comparando a Bíblia com a Bíblia.

 

            Para honra e para a glória do Nosso Senhor Jesus Cristo, finalizamos as lições do curso de Defesa da Fé e Sã Doutrina módulo I - Hermenêutica Sagrada.

            Os Defensores do Evangelho vêm de uma maneira plena lhes desejar muita paz, saúde e felicidades em sua jornada espiritual e esperamos que alguma coisa de bom do nosso curso tenha ficado em seus corações. Parabéns a você, que se manteve firme até o fim dentre os vários irmãos inscritos que desistiram pelo do caminho. Damos glórias a Deus pela vida de cada um de vocês, na qual oramos constantemente.

 

Deus os abençoe sempre no Nome de Jesus!

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Responda o questionário abaixo marcando a resposta correta.

Iremos receber, analisar e logo depois confirmaremos sua presença.

Nos mande a resposta correta:

1)     Um ensinamento simplesmente implícito na Escritura (pode – não pode) ser considerado bíblico (nem mesmo quando; quando) uma comparação de passagens correlatas o apóia.

 

2) Para combater os Saduceus no que tangue a doutrina da (ressurreição – glorificação), Jesus citou o (Antigo – Novo) Testamento.

 

3) Citando (Êxodo 3:15 – Gênesis 3:15), Jesus pontifica que o Antigo Testamento  prova a ressurreição dos mortos.

 

4) O Antigo Testamento (diz – nega) explicitamente que há uma ressurreição dos mortos.

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