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Lições do Curso:

Lição 12 - Princípios Gramaticais de Interpretação Bíblica – Regra 3

 

Regra 3

As palavras do texto bíblico devem ser interpretadas

em relação à sua sentença e ao seu contexto.

 

            Queridos irmãos, graça e paz! Esperamos que vocês tenham em mente a importância do estudo da palavra do texto bíblico sempre em relação a seu contexto imediato. Foi isto que estudamos na lição anterior.

 

            O contexto é formado de todos os elementos de informação que circundam o texto. Citaremos um exemplo apenas. Imaginemos que você esteja lendo João 3:16, e que você queira compreender melhor porque Deus amou o mundo de tal maneira. O que fazer? Parta do texto escolhido (João 3:16), e o estude a luz do seu contexto, no caso todo o capítulo 3 do Evangelho de João.

 

Como proceder

 

            Cada escritor da Bíblia tinha como propósito comunicar a sua mensagem como um todo. Portanto, ao desenrolarmos o argumento do escritor de um livro bíblico, não deveremos esquecer que há uma conexão lógica entre uma seção e a seguinte. Isto é: Há uma inter-relação entre as partes do todo. Primeiro você precisa encontrar o propósito global do livro a fim de determinar o sentido de palavras ou passagem particulares no livro. Para ter sucesso nessa empreitada, é de fundamental importância ter em mente as seguintes perguntas.

            1 – Como essa passagem se relaciona com o material circunvizinho, isto é o contexto?

            2 – Como se relaciona com o restante do livro?

            3 – Como se relaciona com a Bíblia como um todo?

            4 – Como se relaciona com a cultura e com o pano de fundo em que foi escrito?

 

            Responder essas quatro questões é especialmente importante quando você está tentando interpretar uma passagem difícil, a exemplo da seguinte:

1 Timóteo 2:11-15

11 A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição.

12 Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio.

13 Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva.

14 E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão.

15 Salvar-se-á, porém, dando à luz filhos, se permanecer com modéstia na fé, na caridade e na santificação.

 

            A primeira vista essa passagem, (principalmente o último versículo), parece condicionar a salvação da mulher à capacidade de dar a luz a filhos. Seguindo-se esta linha de raciocínio, naturalmente surgem as seguintes perguntas: Como se salvarão as donzelas ou aquelas mulheres biologicamente impedidas de dar à luz a filhos? Há de fato eficácia na obra redentora de Cristo a ponto de dispensar este “julgo” das mulheres?

 

            É evidente que o fato da mulher dar à luz a filhos não lhe serve de mérito salvador, ainda que isso possibilite a implicação da virtude salvadora, visto que estar assim a mulher atarefada em seu dever apropriado, e não em rebeldia contras as ordens de Deus. Essa é a ideia tensionada, a única coerente com a doutrina novo testamentária. Portanto, o texto não diz que a mulher é salva por dar a luz a filhos, pelo contrário, ela é salva pela obra meritória de Jesus Cristo, e assim continuará “se permanecer com modéstia na fé, na caridade e na santificação”.

 

Considerações preliminares

 

            Há muitos outros exemplos de textos de difícil interpretação ao longo das Escrituras, mas que poderão ser interpretados seguindo a regra aqui estabelecida. Tomemos com exemplo que, dos quatro Evangelhos três deles (Mateus, Marcos e Lucas) são classificados como sinópticos. Eles são chamados “sinópticos”, pelo fato de registrarem eventos comuns. Por exemplo: Eles relatam a vida, ministério, crucificação e ressurreição de Jesus Cristo. Apesar disto eles foram escritos sob prismas diferentes e com ênfase igualmente diferentes. Por isto, para compreendê-los é indispensável se ter esta diferença em mente.

 

            Em Mateus, Jesus é apresentado como Filho do Homem, e em João como Filho de Deus. Evidentemente isto não sugere que os ensinamentos de um Evangelho não possam ser encontrados nos demais. Muito pelo contrário. Não se esqueça que é a ênfase de cada um que é diferente.

 

            Estude novamente a lição, busque memorizar, precisamos dominar essas informações para que Deus venha nos usar no sentido de defendermos veementemente a nossa fé. Busque transformar esse conhecimento em comportamento. Saiba que o principal propósito das escrituras é mudar nosso comportamento e não multiplicar nossos conhecimentos.

            Vemos pessoas caindo em várias heresias e aceitando o mundo entrar na igreja com eventos mundanos transformados em “estratégias” de evangelismo por pessoas que não utilizam esses princípios para nortearem suas ações.

 Siga essas dicas no Nome de Jesus, certamente Ele vai te honrar e te abençoar para a glória do seu Nome.

 

            Estamos próximos do final, fiquem firmes neste propósito!

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 Podemos tomar alguns segundos do seu tempo?

Irmãos, precisamos sempre buscar melhorias para nosso treinamento por questão de zelo ao nosso ministério. Sendo assim, peço aos queridos irmãos que nos deem dicas e sugestões para que possamos melhorar ainda mais nosso curso. Ninguém trabalha sozinho, estamos certos de que a opinião dos irmãos é para muito importante nós! 

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Sejam todos abençoados no Nome de Jesus!
Responda o questionário abaixo e nos envie amém?

Iremos receber, analisar e logo depois confirmaremos sua presença.

Responda segundo o texto da lição:

 1– Repita para memorização a Regra de número 3 de Princípios Gramaticais de Interpretação Bíblica aprendida nesta lição.

 2 – Quais são as perguntas que devemos ter ou fazer para encontrar o propósito global do livro a fim de determinar o sentido de palavras ou passagem particulares no livro?

3 – O que são livros sinópticos?

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